POIS EU GOSTO DE NÃO GOSTAR

Aí estamos mais uma vez tentando abrir a fechadura da porta com um grampo. Poxa, não sou profissional, estou tentando, tá complicado. Então já sei, vou espiar pelo buraco da fechadura, é um método alternativo, oras! Ah, métodos alternativos me remetem a indies, que me remetem a modernos e agora não, não quero mais lembrar de modernos e de seus tênis patéticos. Ai, que mundo nós vivemos! Meu Deus, onde vim parar, heim? Sem mais queixas, sem mais textos produtivos que não demonstrem um pequeno grau de incoerência. Se quiser chamar de demência ou anormalidade, loucura, como queira, a interpretação (ou não interpretação-somente-leitura) é sua mesmo. Já sacaram, né? Que passei daqueles textos super bem pensados pra esses lixos, isso não deixa de ser engraçado, pode confessar, você acha engraçado. Não sei mesmo o que estou dizendo, não! E daí? Estou deixando as ideias fluírem, dizem que faz bem pra mente e eu preciso ocupar minha mente. Bem, acho que os estudos excessivos me fazem bem sentir falta daqueles tempos desocupados quando eu bem podia escrever no meu blog quando eu bem entendesse. Os textos não costumavam sair um emaranhado de ideias estúpidas. Ou costumavam?
Enfim, acho que já está mais do que na hora de eu parar de ver Gs por todas as partes. Também que as pessoas deveriam parar de roubar pão na casa (padaria) do pobre João (que ficou pobre de tanto ser roubado). E o meu dia segue com aquele desespero rotineiro que eu não consigo conter e a vontade de fazer algo produtivo diminui, enquanto a necessidade continua crescendo. É, a vida é contraditória mesmo, não é nossa culpa, né?
Então vou combinar de ficar pequena mesmo e de não crescer porque crescer dói muito, já aprendi. Responsabilidade só me dá vontade de voltar a dizer bobeiras e fazer piadas cretinas. Também me dá vontade de chorar e agir feito uma criança. Não devendo esquecer que me dá vontade de pedir ajuda e isso me lembra precisar de alguém e, precisar de alguém... Bem, posso dizer que já vi essa história antes!